sábado, 2 de janeiro de 2021

Disquete MSX piratex: Caixa 2 - Nashua 1

Entre aventureiros, lutadores, guerrilheiros e exploradores, a epopéia dos disquetes recuperados de MSX segue com força total.

Nos textos anteriores desta epopéia, mostrei os primeiros disquetes piratex adquiridos na Casa das Agulhas. Depois, os disquetes da caixa Nashua, que utilizei para copiar títulos de amigos. Uma vez preenchidos todos os discos, uma nova caixa foi adquirida, para prosseguir com o ciclo de compartilhamento. Outra vez da marca Nashua. Desta vez, entretanto, os disquetes vinham acondicionados em envelopes pretos.

 
Exceto por este detalhe, a rotina permanece a mesma. O costumeiro menu para seleção dos títulos está presente, para facilitar o acesso ao conteúdo. Exceto pelo primeiro, todos os demais itens aqui presentes foram copiados de amigos.

 
O disco abre com Indiana Jones and the Temple of Doom, já comentado em meu texto sobre a fita piratex Scotch. Converti este jogo de minha fita para este disquete. Para diversificar, criei uma simples tela de carregamento. Uma vez selecionada a opção para carregar o jogo, é tal qual a fita: surge a tela de carregamento da Nemesis Software e, em seguida, o jogo em sua versão tal qual a original.
 

Na seqüência, a seqüência: Indiana Jones and the Last Crusade, lançado em 1989 pela US Gold, sob licença da Lucasfilm Games. Esta obra é um exemplo clássico da patifaria dos jogos incompletos no MSX. E, ainda assim, muito joguei. A versão presente no meu disco é idêntica à original.
 

O próximo da lista é outro exemplo de patifaria. Um jogo de dupla carga, em que uma parte ou fase do jogo era gravada de um lado de uma fita cassete, enquanto a segunda parte ou fase ficava no outro. Tais partes eram vendidas no Brasil em separado, como se fossem jogos distintos, fosse em fita cassete ou quando convertidos para disquete. Portanto, temos aqui a segunda parte de Mutan Zone, jogo da Opera Soft, lançado em 1988. A versão presente no disco tem uma introdução de Ganzo SF (não me pergunte quem é). Depois disso, o jogo é igual ao original.


A seguir, Zexas Limited, obra da dB-SOFT, de 1985. Um bom jogo de naves, com gráficos e sons apropriados, jogabilidade correta para o gênero. Sempre rendeu bom entretenimento. Por qualquer razão, a versão presente no disquete não reproduz a música na tela inicial.


Traffic, desenvolvido em 1986 pela Andromeda Software, coloca o jogador no controle do trânsito de uma cidade, fechando ou liberando semáforos para a passagem de veículos. Os gráficos e sons simplórios escondem um cativante jogo. A versão presente no disco é igual à original.


Outro que sempre rendeu bom divertimento: Champion Kendo, pérola da Sega, de 1986. Para um ou dois jogadores. É preciso competir em torneios da tradicional arte marcial japonesa, notória pelo uso de espadas de madeira. Bons gráficos e sons, jogabilidade intuitiva e, ainda assim, desafiante. Muito joguei. E, de tempos e tempos, volto para uma partida casual. A versão em meu disquete não tem diferenças em relação à original.


A lista segue com Happy Fret. Jogo desenvolvido por Group C em 1985. Um jogo simples de ação em plataformas. A versão presente no disco é tal qual a original.


E para encerrar: Who Dares Wins 2, produção da Alligata, de 1985. É um clone do clássico dos fliperamas, Commando (o MSX ganhou uma versão de Commando, feita pela própria Capcom, em 1987, que deixou muito a desejar). Os gráficos e sons são simplórios, para dizer o mínimo, mas a jogabilidade consistente compensa. A versão presente no disco é da JB Soft Systems.


E está apresentado o primeiro disco da segunda caixa de disquetes piratex. Se você pensou que a epopéia estava perto do fim, reveja seus conceitos. Ainda há muito pela frente.