Este capítulo da epopéia apresenta mais um disquete Nashua, cujo conteúdo é composto por títulos copiados de amigos.
Eis o menu de seleção, a facilitar o acesso às seis obras.
A brincadeira tem início com Dragon Ninja, adaptação do clássico dos fliperamas (conhecido em territórios ocidentais como Bad Dudes vs. Dragon Ninja) lançado pela Data East em 1988, que chegou ao MSX no mesmo ano, a cargo da Imagine. Foi mais um título convertido do ZX Spectrum e, como de praxe, monocromático e com jogabilidade mais lenta. A versão em meu disquete tem a tela de abertura modificada pela Hot Soft. Além disso, como se trata de uma conversão do original em fita cassete para disquete, há uma tela para seleção de fases. Tudo muito bem, tudo muito bom. O problema é que, ao atingir o fim de cada fase, o jogo não avança automaticamente. Para jogar os demais estágios, é preciso reiniciar o computador e escolher o cenário desejado.
A seguir, Ghostbusters, lançado pela Activision em 1984, que mencionei entre os "jogos de filmes" no MSX. A versão presente no disquete tem uma simples tela de carregamento com o nome do jogo. De resto, é tal qual a original, sem os problemas que relatei em meu texto sobre as fitas piratex bugadas. Ou seja, finalmente consegui terminar a aventura.
"Quem empunhar este martelo, se for digno, possuirá os poderes de Thor". Eis o terceiro título da lista. Thor é uma produção da Proein Soft Line, de 1985. "Que beleza! Um jogo com o Deus do Trovão"! Calma lá, trovejante legente. A tela de abertura até engana. Apesar de contar com o herói de Asgard, pouco tem a ver com os gibis da Marvel (apenas algumas referências à mitologia nórdica). Thor precisa enfrentar criaturas diversas e destruir ovos para evitar o Ragnarok. Para tanto, utiliza seu martelo Mjolnir. São três estágios. Ao final de cada um, há um duelo com um monstro (supostamente Surtur), que mais parece a Cuca do Sítio do Pica-Pau Amarelo. É um jogo de exploração de cenários, com gráficos e sons simples. Com alguma tolerância, até rende bom divertimento. A versão no disco tem uma tela de carregamento da PlaySoft e Hot Soft. O jogo em si não tem diferenças quanto ao original.
Abram alas para o grande mestre! Jackie Chan in The Protector é uma produção da Pony Canyon de 1985, com base no filme de mesmo nome. Um jogo simples de ação em plataformas, com gráficos e sons corretos, que rende bom desafio. A versão no disquete é da Engesoft, com textos em português;
Na seqüência, Soldier of Light, obra da Taito disponibilizada em 1989. Jogo monocromático, que mescla os estilos de run and gun e plataforma. A jogabilidade cadenciada acaba se tornando frustrante até mesmo aos mais pacientes. A versão no disco tem tela de carregamento da Cobra Software, empresa pirateira local (não confundir com a empresa homônima paulista). O jogo em si não tem diferenças em relação ao original.
O disco é encerrado com Choy Lee Fut Kung Fu Warrior, produção da Positive, de 1990. Um interessante jogo de luta, em que é preciso praticar diversas modalidades de Kung Fu (com as "mãos limpas" ou com armas) e enfrentar adversários até se tornar um mestre das artes marciais. Quem jogou Budokan: The Martial Spirit no Mega Drive, PC ou Amiga tem uma idéia do estilo de jogo. Apesar de monocromático e sem trilha sonora, pode render boa diversão para o jogador mais aplicado. A versão em meu disquete tem uma tela de carregamento da Data Logic, outra empresa pirateira local. O jogo em si é tal qual o original.
E apresentado está mais um disquete. Com todo o conteúdo preservado em formato digital. Não posso afirmar que muito joguei todos os títulos. Nem só de grandes sucessos se faz uma coleção.
