domingo, 3 de setembro de 2023

Meu primeiro gibi do Fantasma

Posso afirmar que meu primeiro encontro com o "Espírito que Anda" foi mais do que marcante, foi "super-marcante". 

 

Quando escrevi aqui no blog sobre algumas edições "Número 1" de HQs de super-heróis que adquiri nos tempos áureos, citei um personagem icônico que conheci desde meus primeiros tempos de infante. 

O Fantasma foi criado por Lee Falk em 1936. Foi um dos primeiros super-heróis mascarados e abriu portas para outros similares. Ele é Kit Walker, pertencente a uma dinastia cujos integrantes dedicam a vida para combater o mal, sob o manto do Fantasma. Surgiu nas tiras de jornais, para logo em seguida tomar o mundo de assalto em revistas em quadrinhos, filmes, brinquedos e todo tipo de material relacionado.

As várias cores do uniforme do herói ao redor do mundo.

Minha introdução a ele se deu com um singular gibi. O Superalmanaque do Fantasma #1, lançado pela RGE, entre junho e julho de 1980. A memória me falha, mas provavelmente meu pai me presenteou com a revista. Se ele decidiu por conta própria me presentear ou se pedi para que comprasse, também não consigo lembrar. Com 132 páginas, apresentava duas boas aventuras. 

Em "Morte Rubra no Cinturão Branco", o herói investiga as ações do tirano louco Khony, que deseja realizar uma vingança sobre a humanidade, ao utilizar um vulcão e armas atômicas para provocar um desastre de proporções gigantescas, a fim de repovoar o mundo. 

Já em "O Navio Fantasma", congressistas do mundo todo foram seqüestrados a bordo de um navio. Cabe ao Espírito que Anda salvá-los, em uma trama de suspense e reviravoltas. 

Típicos das publicações da editora, os anúncios de página inteira de outros títulos chamavam a atenção. 

Um atrativo da revista era o Anel da Caveira, oferecido como brinde. Anúncios em outras publicações da RGE davam destaque.

Era uma reprodução em plástico. Entretanto, não lembro de ter tido este item. Ou tive e esqueci ou não veio com minha edição. 

Certamente, um item muito raro.

Assim como tantas outras de minhas primeiras revistas, minha edição hoje se encontra longe de um estado de conservação ideal. Está com a capa danificada e sem a última página. 

De qualquer forma, é mais um item que mantenho com carinho, pois aguça meu Saudosismo Maldito, sempre que o manuseio. E isto é suficiente para torná-lo inestimável para este singelo escriba.