O que um indivíduo que postula o cargo máximo da nação deveria ter.
Se até para cargos de serviços braçais são exigidas formação, experiência e produtividade, por que não o fazemos para cargos públicos eletivos? Assim, listo alguns itens que acredito serem primordiais para qualquer um que almeje o cargo máximo da nação.
Ensino superior completo.
Não adianta querer tergiversar. Já tivemos indivíduos de baixa escolaridade no comando da nação e os resultados todos sabem. O cargo máximo do país tem que ser exercido por pessoas de mais cultura, mais estudo. Pode ser em qualquer área, mas seria mais interessante alguém com formação em ciências exatas, com ênfase em gestão e administração.
Domínio da Língua Portuguesa.
O presidente precisa saber escrever e falar corretamente, para se fazer entender e não dar brechas a interpretações enviesadas daquilo que fala. Coloquialismos, gírias ou a mais pura linguagem chula não podem mais ter vez.
Fluência em mais idiomas.
No mínimo inglês e espanhol, para leitura, escrita e, especialmente, conversação.
Comprovados conhecimentos de História do Brasil, bem como a geografia do país. Ter plenas noções e, de preferência, experiências das diferentes condições sociais do país.
Bons conhecimentos de economia, educação, ciências, relações internacionais, diplomacia, etc. Não precisa ser um erudito em todas as áreas, mas precisa, sim, saber "de tudo um pouco".
Experiência comprovada no serviço público, com reais obras prestadas à sociedade. Vale o mesmo se o candidato advir do setor privado. O indivíduo precisa ter produtividade comprovada.
Ficha limpa, ficha mais do que limpa.
Estas são apenas algumas qualificações básicas (e mesmo óbvias) que todo postulante à chefia da nação deveria ter. Tantas outras podem ser listadas, como: agir com bom senso e de acordo com fatos e dados científicos e históricos, cumprir promessas de campanha, não fazer politicagem, colocar o interesse público à frente do próprio interesse pessoal. Tudo isto é óbvio. Mas, nas palavras de um sábio ex-colega de trabalho: "o óbvio nunca é óbvio".
Um dia teremos pessoas de maior gabarito em quem votar.
Ou não...