quarta-feira, 25 de setembro de 2019

O Tesouro e a Toupeira

E vamos com mais "pérolas do MSX". Mas desta vez tem clássico na conversa.


E se tem clássico, é com ele que começamos.

O Tesouro Perdido


Versão traduzida e não-licenciada de The Goonies (cujo original foi lançado pela Konami em 1986). A versão brasileira foi disponibilizada em cartucho pela Sharp-Epcom. As telas inicial e final foram traduzidas e referências mais diretas ao filme foram removidas (imagino que para evitar ainda maiores questões envolvendo direitos autorais).


Vale relembrar a contra-capa e o manual do jogo, em que "Jake Fratelli" virou "Hugo Prata". Já ao herói foi dado o nome "Laser" ao invés de "Sloth" (que poucos percebiam que era o Sloth, só quem leu os manuais europeu e japonês). E os Goonies foram chamados simplesmente de "Amigos".


Muito, mas muito joguei "O Tesouro Perdido" que, junto com "Ninja I" (vulgo Candoo Ninja) foi minha primeira aquisição para o MSX. Venci todas as fases após muita dedicação, sem utilizar macetes (ou mesmo as senhas para iniciar em estágios mais avançados). E mesmo a me considerar um grande conhecedor da obra, ainda hoje, quando leio a respeito, descubro certas peculiaridades (um item ou outro que nunca encontrei, por exemplo), a mostrar como a Konami se empenhou nesta produção.
 
Mole
 

Outro lançamento não-licenciado em cartucho da Sharp-Epcom, com textos traduzidos. O original foi lançado pela ASCII em 1983. É o clássico jogo de bater com martelo nas toupeiras que saem dos buracos, ao mesmo tempo em que é preciso evitar de acertar aquelas com a mesma cor do martelo, que se altera a todo momento. Com o passar das fases, as toupeiras ficam mais rápidas, o tempo passa mais depressa e a localização dos buracos muda. Típico jogo casual, que rende divertimento descompromissado, apesar da jogabilidade repetitiva.


E por enquanto é isso. Para encerrar com chave de ouro, eis a Dança Mágica da Árvore Mágica.