Cada geração de consoles de videogame teve um garoto radical para chamar de seu. Alex Kidd dominou o pedaço no Master System. Mas, no Mega Drive, quem mandou na área foi outro.
Desenvolvido e lançado pela Sega em 1992, Kid Chameleon apresenta uma trama na qual uma máquina de realidade virtual ganha vida própria e passa a manter reféns todos que nela entram. Somente um indivíduo pode desafiar a máquina, vencer o vilão Heady Metal e restaurar a normalidade: um garoto conhecido como Kid Chameleon. Ele tem esta alcunha pois, através de capacetes que encontra durante a aventura, pode se transformar em outros personagens, cada um com poderes distintos.
Trata-se de um competente jogo de plataformas, com gráficos, sons e músicas cativantes. Cenários repletos de desafios, itens escondidos, teletransportes. As revistas de videogame da época enalteciam as transformações do protagonista, bem como um dos grandes chamarizes da produção: a presença de mais de cem estágios, algo pouco comum. Nestes tempos, adquiri a revista Supergame #11, que apresentou as primeiras informações da obra.
E a revista VideoGame #14, que também publicou os primeiros vislumbres e as primeiras impressões.
O burburinho foi tal, que não restou alternativa. E assim, até onde lembro, Kid Chameleon foi o quarto título a entrar para a coleção de jogos de Mega Drive. Novamente, de forma piratex, embora a Tec Toy tenha lançado o jogo no Brasil.
Trata-se de um competente jogo de plataformas, com gráficos, sons e músicas cativantes. Cenários repletos de desafios, itens escondidos, teletransportes. As revistas de videogame da época enalteciam as transformações do protagonista, bem como um dos grandes chamarizes da produção: a presença de mais de cem estágios, algo pouco comum. Nestes tempos, adquiri a revista Supergame #11, que apresentou as primeiras informações da obra.
Cráu! |
O burburinho foi tal, que não restou alternativa. E assim, até onde lembro, Kid Chameleon foi o quarto título a entrar para a coleção de jogos de Mega Drive. Novamente, de forma piratex, embora a Tec Toy tenha lançado o jogo no Brasil.
A capa mostra a mesma arte da edição lançada nos Estados Unidos, na frente e no verso, mas com as referências à Sega removidas. Há um código de barras no verso e a numeração 838 na lombada.
A etiqueta do cartucho tem a mesma arte da capa, com texto na parte superior. O número 838 volta a ser apresentado. É piratex, mas é numerado. O verso mostra avisos para utilização do produto.
A
versão presente em meu cartucho piratex removeu o logotipo da Sega na
abertura e os créditos na tela-título. Quanto ao jogo em si, parece ser
idêntico ao produto original.
Muito joguei, desenvolvendo as habilidades necessárias para vencer o máximo de estágios possíveis. Para auxiliar na empreitada, comprei a revista Supergame #12, que mostrou os primeiros cinqüenta estágios do jogo, com dicas para vencer cada um.
E a edição seguinte, que apresentou os estágios restantes e ainda brindou os leitores com um belo cartaz da obra.
Nunca terminei a aventura, do início ao fim, na raça. Só consegui vencer ao utilizar o atalho secreto presente no segundo estágio, que leva diretamente ao confronto com o grande vilão.
Kid Chameleon é um jogo que propõe um bom desafio, mesmo em tempos atuais de emulação, cheats e save states. E ainda hoje, meu progresso é sempre igual, travo sempre nos mesmos estágios. Mas um dia eu completo a aventura na raça, sem usar atalhos. Ou não...