Um de meus jogos prediletos para o glorioso Mega Drive. E um título que entrou para minha coleção, nos tempos áureos, em forma de cartucho piratex.
Quem me conhece, sabe: o filme do Batman dirigido por Tim Burton em 1989 é um de meus prediletos (e meu favorito com o personagem). Vivi intensamente a Segunda Bat-Mania da Era Moderna, conforme relatei em minhas Memórias do Morcego.
Um dos itens que fizeram parte desta febre foi o jogo do personagem para o Mega Drive. Lançado pela Sunsoft em 1990, Batman (ou Batman: The Videogame, como queira) é um jogo de ação em progressão lateral com elementos de plataforma (além de dois estágios nos quais o jogador assume os controles dos bat-veículos, em estilo shoot 'em up). Segue fielmente o enredo do filme (mas com algumas liberdades criativas). Conta com bons gráficos, controles responsivos e jogabilidade instigante. E uma trilha sonora empolgante e memorável composta por Naoki Kotaka (certamente uma das melhores trilhas apresentadas no sistema).
Meus primeiros vislumbres sobre esta obra se deram com a revista Ação Games #6. Super-heróis na capa, não precisaria muito mais para cativar meu interesse.
A edição de número 6 da revista VideoGame foi outra que entrou para minha coleção. Trouxe breve análise do jogo e ainda relatou que questões de direitos autorais impediam o lançamento da obra no Brasil.
Na mesma época, adquiri a revista SuperGame #1, que também apresentou reportagem sobre o jogo, quando de seu lançamento nos Estados Unidos.
É interessante notar que a matéria da SuperGame alertava para o fato do jogo ter se esgotado nos Estados Unidos e, naquele momento, só poder ser adquirido via "pirataria profissional" (já que a Tec Toy não lançara o produto no Brasil). Assim, não restou alternativa. Quando o jogo surgiu em lojas "especializadas", foi prontamente obtido.
A edição de número 6 da revista VideoGame foi outra que entrou para minha coleção. Trouxe breve análise do jogo e ainda relatou que questões de direitos autorais impediam o lançamento da obra no Brasil.
Na mesma época, adquiri a revista SuperGame #1, que também apresentou reportagem sobre o jogo, quando de seu lançamento nos Estados Unidos.
É interessante notar que a matéria da SuperGame alertava para o fato do jogo ter se esgotado nos Estados Unidos e, naquele momento, só poder ser adquirido via "pirataria profissional" (já que a Tec Toy não lançara o produto no Brasil). Assim, não restou alternativa. Quando o jogo surgiu em lojas "especializadas", foi prontamente obtido.
A capa se mostrou peculiar. Ao invés de uma imagem com Batman, Coringa e outros elementos do filme, temos uma arte que seria mais adequada para um jogo da série Castlevania: morcegos a voar, com um castelo ao fundo e uma cruz na parte inferior. A imagem é bonita, mas nada tem a ver com o Batman (exceto pelo morcego), muito menos com o filme de 1989. A arte se repete no verso. Como de costume para itens "paralelos", não estava presente um manual de instruções, folheto ou similar. E para mostrar que mesmo produtos piratex podem ser catalogados, a lombada informa o código A-015.
Não muito tempo depois, na revista SuperGame #4, a obra foi apresentado do início ao fim.
Muito joguei (e, sempre que a saudade bate, volto a jogar). Ouso afirmar que sou um perito neste título, mesmo um pouco "enferrujado" em dias atuais. Eis um vídeo com o gameplay completo:
Foi assim que apreciei este bat-jogo, com cartucho piratex (ninguém mandou a Tec Toy "comer mosca"), cuja arte de capa tem seu charme tosco. E naquela época, se o jogo não fosse suficiente para aplacar a febre da Bat-Mania, eu sempre tinha a disposição o Bat-Walkie-Talkie e o Bat-Ioiô.