segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Adeus, Stan

A Era do Encantamento parece sempre acabar quando grandes mestres nos deixam.

E Stan Lee era um deles.


Não vou discorrer sobre sua extensa lista de criações e realizações. Isto é "ensino fundamental" das histórias em quadrinhos e da cultura pop. Todos sabem (ou deveriam saber) que Lee foi criador de personagens que perduram até hoje, cada vez mais populares. Esteve sempre cercado de talentosos artistas que contribuíram com consistência para a fundamentação do Universo Marvel. As relações nem sempre foram harmoniosas, é verdade.

Lee aproximou o público da editora, sempre fazendo o papel daquele "tiozão boa praça" com quem todo mundo gostaria de conversar, sobre gibis ou qualquer outro assunto. Tudo que veio depois (os desenhos animados, os filmes, os jogos) é resultado desta relação mais íntima entre público e artista.

Não há neste mundo quem não tenha tido influência e inspiração a partir das obras do Generalíssimo, que nos mostraram que ser diferente é ser "super", que aquilo que poderia ser uma deficiência ou um ponto fraco pode muito bem ser o que nos torna especiais. E nem preciso escrever sobre grandes poderes, não é mesmo?


Enfim, mais um grande nome nos deixa. E nós vamos ficando, para o bem ou para o mal. Que todos possamos ter vidas produtivas e longevas (e com obras duradouras) como Stan Lee teve.

Os fãs são eternamente gratos.

'Nuff said!