sexta-feira, 30 de maio de 2008

Lost - 4x13 & 4x14

Bem, amigos da Rede Bobo, interrompemos nossa programação para mais uma resenha oficial. Logo após, assista mais uma capítulo inédito de "Vale A Pena Ver De Novo".

Falou e disse, Galvão.
Ei, Galvão, vá tomar no c#%$...

É, macacada.

"Vale A Pena Ver De Novo" é o que pode ser dito do episódio duplo de Lost, que marca o final da quarta temporada. Isso mesmo: a quarta temporada chegou ao fim, com um saldo extremamente positivo. Todos os episódios foram bacanas, contando detalhes, resolvendo alguns mistérios, criando outros (óbvio), apresentando novos personagens que realmente serviram à estória.

Os episódios 4x13 e 4x14, No Place Like Home, mostram, enfim, como os Oceanic 6 saíram da ilha. A cena em que vemos o helicóptero saindo da ilha foi bacana, sem ser emotiva ou melodramática, até porque, como já sabemos, sair da ilha foi o menor dos problemas.

Praticamente todos os personagens reaparecem, para uma aparição ou outra, geralmente relevante. E é impressão minha ou "pintou um clima" entre Faraday e Juliet?


Por falar em Faraday: que personagem bacana. Jeremy Davies apresentou um personagem realmente humano, com várias nuances. Não entendam mal, Faraday é do bem, mas seus temores, suas dúvidas e (principalmente) suas certezas o tornam falível (e assim, mais interessante).

Miles e Charlotte passaríam batido neste episódio, se não fosse pelo breve diálogo que tiveram. Afinal, por que Charlotte gostaria de "voltar" para a ilha?

Frank Lapidus. Ah, aqui é covardia.
Um dos personagens mais legais de toda a série. E ao contrário do que Jack disse, espero que vejamos Lapidus novamente. Senão, o que tivemos dele já está muito bom. Jeff Fahey fez bonito.

De volta aos "veteranos":

Locke e Ben tiveram ótimos momentos neste episódio, do início ao fim (especialmente no fim, assistam e entenderão). E sim, eles "moveram" a ilha.

Jack, Sayid, Sawyer, Hurley, Kate, Sun, Jin, Michael.
Todos se "apresentaram para o combate".


Especialmente Sawyer, que faz aquilo que todo mundo sabe que ele faria, mesmo que ele negue até o fim. "Cada um no seu quadrado", fazendo a sua parte. Não poderia ter sido melhor.

Desmond. Desmond. Desmond.
O "brotha" finalmente se deu bem. Merecia mesmo.


Mais um personagem que parece estar dando adeus à "turma da ilha". Sinceramente espero que não. Ou então, "see you in another life, brotha"...

Tivemos até mesmo uma aparição de WAAAALLTT.
O guri cresceu e apareceu. Teria sido um diálogo sem maiores pretensões, mas quando percebemos o que acontece logo em seguida com Michael, voltamos a pensar no que WAAAALLTT conversou.

E o que dizer do jogo de xadrez de Hurley? E da "visita" a Aaron, no meio da noite?

Nos flashforwards, vemos que Jack chegou ao fundo do poço e para se recuperar, vai precisar realizar um trabalho digno de Hércules, no que diz respeito a voltar à ilha.

Antes de encerrar: Martin Keamy, queime no inferno (lá onde o Jeremias "tava bebeno").

Enfim...
Termina uma excelente temporada de um excelente seriado. Uma pena que a greve dos roteiristas tenha prejudicado a produção deste e de outros seriados. Mas por outro lado, esta confusão pode ter sido benéfica, uma vez que foi preciso "ir direto ao assunto". E querem saber? Era disso mesmo que Lost estava precisando.

E que venha a quinta temporada.

É com você, Galvão.

'Brigado. Mas vocês sabem, sem omeletes não se faz... OVOS! Já diria o eterno profeta, Confuzzio...