Toda discussão sobre filosofia e religião (em
especial a religião católica/cristã) sempre gera argumentos de que diversas das
situações descritas em livros sagrados são completamente inviáveis. E de fato
são.
Todo o problema se dá justamente
porque o incauto (ou mal-intencionado) interpreta livros sagrados (sejam
quais forem) ao pé da letra, de forma completamente literal, prestando mais
atenção à situação do que à mensagem (ou intenção). E muitas vezes utiliza esta interpretação
enviesada para desmerecer a obra.
Não vou entrar em estudo
aprofundado sobre filosofia/religião. Mas farei um analogia ao usar dois exemplos de cultura pop.
Exemplo 1: HQs do
Super-Homem.
A partir destas, o incauto (ou mal-intencionado) pode querer desmerecer a obra, simplesmente porque é impossível que um indivíduo consiga voar livremente, usar uma visão de calor para derreter armas, ser mais rápido que uma bala ou mais forte que uma locomotiva. Estas são as situações. Mas e a mensagem, como fica? A mensagem de ser um indivíduo melhor, de tratar os demais com respeito, buscar um caminho de paz e harmonia com seus semelhantes, defender aqueles que não conseguem por conta própria... A mensagem fica em segundo plano.
A partir destas, o incauto (ou mal-intencionado) pode querer desmerecer a obra, simplesmente porque é impossível que um indivíduo consiga voar livremente, usar uma visão de calor para derreter armas, ser mais rápido que uma bala ou mais forte que uma locomotiva. Estas são as situações. Mas e a mensagem, como fica? A mensagem de ser um indivíduo melhor, de tratar os demais com respeito, buscar um caminho de paz e harmonia com seus semelhantes, defender aqueles que não conseguem por conta própria... A mensagem fica em segundo plano.
Exemplo 2: Filmes de Star
Wars.
A partir destes, o incauto (ou mal-intencionado) pode querer desmerecer a obra, simplesmente porque é impossível que um indivíduo utilize uma "espada laser", consiga levitar objetos de todos os tamanhos com um simples pensamento, seja capaz de proezas acrobáticas sobrenaturais ou consiga se comunicar telepaticamente com outros. Estas são as situações. Mas e a mensagem, como fica? A mensagem de ser um indivíduo melhor, que trate os demais com respeito, que defenda aqueles que não têm condições, que enalteça a força de vontade e a auto-confiança... A mensagem fica em segundo plano.
A partir destes, o incauto (ou mal-intencionado) pode querer desmerecer a obra, simplesmente porque é impossível que um indivíduo utilize uma "espada laser", consiga levitar objetos de todos os tamanhos com um simples pensamento, seja capaz de proezas acrobáticas sobrenaturais ou consiga se comunicar telepaticamente com outros. Estas são as situações. Mas e a mensagem, como fica? A mensagem de ser um indivíduo melhor, que trate os demais com respeito, que defenda aqueles que não têm condições, que enalteça a força de vontade e a auto-confiança... A mensagem fica em segundo plano.
Novamente, o incauto (ou mal-intencionado)
interpreta ao pé da letra aquilo que leu, coloca o foco nas situações e esquece
a mensagem. Assim fica fácil desmerecer conceitos filosóficos/religiosos em prol de
ideologias "da moda" (e geralmente fajutas).
A discussão de filosofia e religião demanda que se trate sobre as mensagens, não sobre as alegorias e situações
fantásticas que livros sagrados apresentam, muitas vezes utilizadas justamente
para enaltecer tais mensagens. É preciso discutir as intenções, concordar ou
discordar. Tratar assuntos ao pé da letra muitas vezes é sintoma de pensamento
raso e superficial. Todo pensamento e toda discussão filosófica/religiosa precisam ser muito mais abrangentes para atingir resultados positivos.