segunda-feira, 19 de maio de 2025

A Vingança dos Sith: 20 anos

Duas décadas de um filme muito aguardado. Duas décadas de belas lembranças. 


Em 19 de maio de 2005, o mundo testemunhou (o que imaginávamos ser) o último capítulo da saga Star Wars nos cinemas: Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith. A jornada de Anakin Skywalker ao lado sombrio da Força se fez completa, a preencher lacunas e oferecer respostas que esperávamos desde o filme original de 1977. 


Nem precisaria comentar que esperava pelo filme com entusiasmo, mesmo que os dois episódios anteriores tenham recebido críticas demasiado negativas, mesmo que a magia da trilogia original não estivesse a se repetir com a trilogia prequel. Pouco importava. Era Star Wars. E eu estava prestes a testemunhar o último episódio da saga de George Lucas. Acompanhei toda a campanha publicitária, cada notícia, cada imagem, os primeiros trailers. Ainda assim, tentei absorver apenas o suficiente para saciar a vontade, a evitar spoilers ao máximo. 


O filme entrou em cartaz. Não assisti no dia da estréia. Mas, o momento não tardaria. No fim-de-semana da estréia, fui a Cidra Beach. Um amigo de lá me convidou para ir até sua casa. Disse que havia baixado o filme das interwebz e queria me mostrar. Fui até lá, imaginando que seria uma daquelas versões filmadas dentro do cinema, com péssima qualidade de áudio e vídeo, com vultos de pessoas passando diante da tela e afins. Não era. Para minha surpresa, o arquivo em seu computador tinha boa qualidade audiovisual. Começamos a assistir. Eu tinha a intenção de ver os letreiros iniciais e nada mais, afinal, veria o filme no cinema. Os letreiros surgiram. Continuei a assistir. A batalha sobre Coruscant veio a seguir. "Vou assistir só um pouco", pensei. Logo, Anakin, Obi-Wan e R2-D2 estavam dentro da nave do Gemeral Grievous. "Só mais um pouco e vou parar, afinal, quero ver no cinema", refleti. Quando percebi, os Jedi estavam diante do Conde Dooku e o duelo se iniciou. Como poderia deixar de ver? O combate chegou ao fim. Avisei para meu amigo que não mais assistiria, pois queria ver no cinema. Continuar só estragaria a experiência. 


Assim, alguns dias depois, lá estava eu, na sala de cinema, para testemunhar o derradeiro episódio da trilogia prequel


Assisti novamente à parte inicial do filme e, mesmo sabendo o que acontecia até o duelo com Dooku, testemunhar na tela grande teve outro sabor. Dali em diante, acompanhei com ainda mais atenção. O filme, embora não seja nenhuma obra-prima da sétima arte, é certamente o melhor das prequels, justamente por fazer a conexão com a trilogia original. Diversas cenas são alguns dos melhores momentos de toda a saga. O confronto com Dooku, o diálogo de Anakin e Palpátine na ópera, a Ordem 66 e, obviamente, o duelo entre Anakin e Obi-Wan. 


E o final do filme é memorável. O surgimento de Darth Vader na armadura, a construção da Estrela da Morte e a entrega de Luke e Leia a suas famílias adotivas. 


Como não poderia deixar de ser, a profusão de materiais relacionados ao filme foi grande. E, obviamente, lá estava eu para adquirir o que pudesse, como o CD com a trilha sonora (que vinha acompanhado de um DVD com uma apresentação especial). 


E não poderiam faltar as revistas especializadas, bem como os recortes e cadernos especiais de jornais.

Tempos depois, adquiri edições do filme em DVD e Blu-ray bem como versões do filme em quadrinhos e livro. 

Um dia adquiro a edição em VHS...

Também entrou para a coleção um dispositivo portátil de videogame produzido pela Jakks Pacific, com cinco jogos baseados no filme. Um bonito aparelho, com o capacete de Vader em destaque. 


Apresentar estes itens foi a forma que encontrei para celebrar os vinte anos do filme. Para mim, foi uma terça-feira de 2005. Neste dia testemunhei "o fim do início". E ao sair da sala de cinema, após ver Obi-Wan entregar o bebê Luke a Beru e Owen Lars em Taooine, senti a realização de ter visto a saga do Tio George em sua plenitude. 


E que a Força esteja conosco... sempre!