sexta-feira, 14 de junho de 2024

Galaga

Um cartucho de MSX entrou para a coleção de forma inesperada.

 
Não é preciso grandes apresentações sobre Galaga, clássico absoluto lançado nos fliperamas pela Namco, em 1981 (e distribuído pela Midway, nos Estados Unidos). Um dos mais celebrados do gênero shoot'em up (o popular "jogo de navinha"). Mais simples, impossível: controle sua nave e destrua os inimigos que surgem no topo da tela em busca da maior pontuação. 

A obra foi convertida para todo sistema de jogatina imaginável. E o MSX foi um deles, com uma competente versão disponível em 1984, também pela Namco. Muito joguei nos tempos áureos, mas, curiosamente, nunca adquiri o jogo. Apreciava através de amigos que o tinham em cartuchos ou disquetes. 

Do tempo do epa diretamente para o futurístico século XXI, eis que um destes queridos amigos, em processo de mudança para o exterior, me perguntou se eu não gostaria de ficar com alguns de seus itens, em especial sua coleção de Comandos em Ação. Não me fiz de rogado e aceitei. Além disso, me informou que tinha algumas revistas antigas de videogame. Brincando, sugeri que procurasse por algum item de MSX e Mega Drive. E não é que ele encontrou? Eis então o alvo deste texto: 

Trata-se de um cartucho para MSX, distribuído pela Re-Som Eletrônica, sob o selo MSX Games. Em ótimo estado de conservação e em perfeito funcionamento. Com caixa e manual. A capa não tem qualquer arte, apenas o logotipo do selo MSX Games na frente e informações da série de jogos da Re-Som no verso. O titulo do jogo consta na lateral da caixa, em um adesivo. 

O manual de instruções é um folheto simples, com uma tabela de comandos e uma descrição do jogo.


A versão presente no cartucho teve os créditos da Namco removidos da tela inicial. Exceto por isto, não há diferenças em relação ao original. 


Ainda, dois outros itens tornaram este presente mais especial. O primeiro é um folheto de propaganda da Hot Soft, empresa pirateira local, que apareceu muito neste blog, através da saga de digitalização de minhas fitas cassete e da epopéia de preservação de meus disquetes

O segundo é a nota fiscal da aquisição do cartucho, ocorrida em 6 de abril de 1990, ao custo de NCz$ 760. Sim, era o tempo do Cruzado Novo, uma das tantas moedas fracassadas que tivemos no país, antes do advento do Real. O valor convertido para nossa moeda atual seria de R$ 0,0002763. 

E está apresentado mais um item. Inesperado, mas muito bem-vindo. E agora devidamente preservado em formato digital.