Vivemos em um mundo cínico, sarcástico, cada dia mais individualista e menos esperançoso, onde já não há mais espaço para o encantamento, para o deslumbre com as coisas belas e simples da vida. Um mundo onde a tecnologia há muito sobrepujou a humanidade, como já temia Chaplin. Onde o que vale é um comentário boçal em redes sociais ao invés de uma real experiência humana, um abraço, um aperto de mão, risadas, carinho. E assim nos tornamos cada vez menos humanos.
Escrevo estas palavras no momento em que recebo a notícia do falecimento de Roberto Gómez Bolaños, o eterno e insubstituível Chaves, o eterno e invencível Chapolin. Ator, diretor, cineasta, escritor, músico, criador de personagens únicos, carismáticos e divertidos. Por ser um escritor e roteirista de grande competência, recebeu o apelido de "pequeno Shakespeare" ou "Shakesperito". E assim surgiu o Chespirito. O resto é História, com H maiúsculo. Ou melhor, com CH maiúsculos.
Junto dos outros grandes artistas que fizeram parte de sua trupe, encantou o mundo todo, com personagens e programas de televisão acessíveis a todos, sem apelar para piadas de duplo sentido, palavras de baixo calão, baixarias e outros recursos deploráveis que vemos nos dias atuais. O que importava era a simplicidade, o deslumbre, o sonho, a diversão. Pequenas coisas, que todos nós queremos e temos, mas nem sempre damos valor.
Escrevo estas palavras no momento em que recebo a notícia do falecimento de Roberto Gómez Bolaños, o eterno e insubstituível Chaves, o eterno e invencível Chapolin. Ator, diretor, cineasta, escritor, músico, criador de personagens únicos, carismáticos e divertidos. Por ser um escritor e roteirista de grande competência, recebeu o apelido de "pequeno Shakespeare" ou "Shakesperito". E assim surgiu o Chespirito. O resto é História, com H maiúsculo. Ou melhor, com CH maiúsculos.
Junto dos outros grandes artistas que fizeram parte de sua trupe, encantou o mundo todo, com personagens e programas de televisão acessíveis a todos, sem apelar para piadas de duplo sentido, palavras de baixo calão, baixarias e outros recursos deploráveis que vemos nos dias atuais. O que importava era a simplicidade, o deslumbre, o sonho, a diversão. Pequenas coisas, que todos nós queremos e temos, mas nem sempre damos valor.
Hoje é 28 de novembro de 2014. Um dia que começou lindo, com uma prévia arrepiante de um novo filme de Star Wars. Mas que termina melancólico, com a partida de um ícone. Ícone da televisão e do cinema mexicanos. E ícone da infância de muita gente, em todo o planeta. Triste é aquele que não teve Chespirito e sua turma em sua infância
Mesmo sabendo que o mestre já tinha uma idade avançada e problemas de saúde, é impossível não ficar triste. E mais triste é aquele que, além da diversão, também perdeu os ensinamentos do mestre. Sim, sou jovem ainda. E sempre serei, mesmo depois dos 80 anos. Aprendi que muitas vezes, fazemos coisas "sem querer, querendo" e que precisamos ter muita paciência. E se tivermos algum problema que parece não se resolver, sempre podemos dizer "Tchuin Tchuin Tchunclain".
Vaya con Dios, maestro Chespirito! Gracias por todo!