Acabou um circo, vai começar outro. Findou-se a Copa do Mundo. Vamos agora às eleições.
Este blog teve diversas publicações sobre o assunto, em outras eleições passadas. E tal qual as matérias sobre futebol, o teor destas publicações políticas é, em sua grande maioria, sempre o mesmo.
Sempre a mesma palhaçada de "festa da democracia", que grandes mudanças virão no cenário político, todos os candidatos falando em "renovação", mesmo quando são sempre os mesmos nomes à disposição dos eleitores.
E claro, sempre temos os "pára-quedistas", aquelas pessoas que nada têm a fazer ou a contribuir com o processo, mas lá estão, em busca de um lugar ao sol. Portanto, se você ainda não tem em quem votar, comece a se preparar. Eis algumas "excelentes opções".
"Pior que tá não fica". Foi o que disse o Tiririca. E deve ter ficado muito melhor, já que ele vai concorrer novamente. E pelo menos ele aprendeu a ler e escrever.
E já que estamos no campo dos palhaços:
Vem aí mais um BBB? Não, agora a palhaçada se dará em outra "nave louca", que o público brasileiro não faz a menor questão de "espiar" ou acompanhar (e depois reclama de roubos e corrupção). Eis alguns "heróis":
E ainda no campo das sub-celebridades que nada têm a dizer:
Tem até gente que vive no mundo da Lua.
"Se deu certo com o Romário, por que não comigo"?
Mas verdade seja dita, Romário se mostrou uma grata surpresa e um parlamentar exemplar, com diversos projetos concretizados, geralmente voltados para educação e saúde infantil. Enfim, voltando ao assunto. Se é pra ferrar com o fiofó dos brasileiros, ninguém melhor que este aqui:
Estes são apenas alguns dos nomes que figurarão na próxima palhaçada, digo, eleição. Sim, qualquer pessoa tem o direito de se candidatar, seja o Zé da Esquina ou o Cigano Igor. Seja um político sério ou uma celebridade a fim de um dinheiro fácil. E sim, um Tiririca ou um Kid Bengala podem apresentar projetos sérios e serem políticos muito melhores do que "gente do ramo". No meio encontramos gente de toda estirpe: pessoas sérias e com projetos sérios. Ou gente que só quer aparecer. E os velhos carreiristas de sempre, a mamar nas tetas. Sempre foi e, infelizmente, sempre vai ser assim, a menos que uma mudança cultural e comportamental muito grande aconteça em nosso país (é mais fácil o Brasil ganhar de 7x1 da Alemanha no futebol).
E a grande lástima também é sempre a mesma: por que o povo brasileiro sempre se vê obrigado a decidir seu futuro entre duas buchas? Por exemplo, se os prognósticos para a eleição presidencial se confirmarem, seremos obrigados a escolher entre Dilma (uma "presidanta" que representa um governo, um partido e uma ideologia que se mostraram verdadeiros atrasos para a nação) e Aécio (neto de uma figura ilustre de nossa História, mas que parece nada ter aprendido com seu avô, sendo manchete muito mais por sua vida pessoal polêmica, regada a drogas e escândalos, do que por quaisquer conquistas como político e cidadão).
Resta a nós fazermos a nossa parte. E digo que farei minha parte uma última vez. Por mais que seja chato. Por mais que a "festa de democracia" seja uma obrigação (e não exatamente um direito). Resta ao povo "bater o pênalti decisivo". Mas só um povo com esclarecimento e discernimento pode mudar esse panorama nas urnas. Se os palhaços aí estão, cabe a nós mantê-los nos picadeiros que lhes são de direito. E não nas prefeituras, câmaras, assembléias, senados e palácios por este país afora.
Afinal de contas, neste circo os verdadeiros palhaços somos nós.